- Campeonato reuniu 22 automóveis em 16 corridas nos principais autódromos brasileiros
- Carros idênticos garantiram equilíbrio e emoção nas provas
- Marca tem tradição centenária no automobilismo internacional
A vitória do piloto Beto Fonseca, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, encerrou no domingo (18/12) a primeira temporada do Mercedes-Benz Grand Challenge. A prova de sábado foi vencida por Neto De Nigris.
Iniciado em maio, em Curitiba, o Mercedes-Benz Grand Challenge teve 16 corridas, duas em cada uma de suas oito etapas. Além da prova de estreia, na capital paranaense, o campeonato percorreu os autódromos de Santa Cruz do Sul (RS), Jacarepaguá (RJ), Campo Grande (MS), Velopark (Nova Santa Rita, RS) e Interlagos (SP). As cidades de Curitiba e São Paulo receberam duas etapas cada uma.
Vinte e dois carros com preparação idêntica foram utilizados pelos pilotos que disputaram o campeonato. O veículo utilizado foi o Mercedes-Benz C 250 Turbo, com preparação especial para atingir a potência de 245 cavalos. Uma particularidade da categoria foi a utilização do mesmo câmbio automático que equipa a versão de rua do carro, opção incomum no automobilismo esportivo.
O formato do Mercedes-Benz Grand Challenge torna o campeonato ideal para os chamados “gentlemen drivers”, pilotos não profissionais, que se dedicam ao automobilismo por paixão, mas sem deixar de lado suas atividades cotidianas. A concentração de provas e treinos no sábado e domingo facilita a participação dos interessados.
“O Mercedes-Benz Grand Challenge demonstra toda a força e esportividade de um de nossos principais modelos, o Classe C, que bateu recorde de vendas no Brasil em 2011”, comemora Dimitris Psillakis, Diretor de Vendas e Marketing de Automóveis da Mercedes-Benz do Brasil. “Além de demonstrar toda a confiabilidade do modelo, a competição foi um sucesso com os fãs da marca e de automobilismo em geral”, complementa.
“A plataforma do Grand Challenge mostrou-se uma ótima ferramenta para contribuir para a construção de imagem dos produtos e da marca Mercedes-Benz, que tem tudo a ver com a esportividade vivida nas pistas”, afirma Mario Laffitte, Diretor de Comunicação Corporativa da Mercedes-Benz do Brasil.
Vitória antecipada
Os campeões do primeiro Mercedes-Benz Grand Challenge foram João Campos e Márcio Campos. A dupla de pai e filho garantiu o título antecipadamente na penúltima etapa, realizada em Nova Santa Rita. Os dois disputaram o campeonato em conjunto, modalidade prevista pelo regulamento – como cada etapa tem duas provas, um dos pilotos corre no sábado e o outro no domingo – vencendo cinco das 16 corridas.
"Não tenho palavras para descrever a minha emoção, já que comecei a correr apenas no ano passado nas competições nacionais e agora já sou campeão brasileiro. Devo tudo ao meu pai por me ensinar a pilotar o carro e por todas as dicas que me deu. Foi um ano maravilhoso”, declarou Márcio Campos após a etapa em que garantiu o título juntamente com o pai.
Na última etapa, em Interlagos, a grande disputa foi pelo segundo lugar. Vencendo no sábado, Neto De Nigris largou no domingo empatado na vice-liderança do Challenge com Marcelo Hahn, mas envolveu-se num acidente. A prova foi vencida por Beto Fonseca e Hahn chegou em segundo, garantindo o vice-campeonato, mesmo sem ter participado da terceira etapa. O terceiro lugar na temporada ficou com Neto De Nigris.
Tradição nas pistas
Primeira fabricante de automóveis no mundo, a Mercedes-Benz se destacou ao longo de sua história pela participação nas mais diversas categorias do automobilismo mundial. Um Mercedes-Benz pilotado por Ralph De Palma venceu a segunda edição da 500 Milhas de Indianápolis em 1912, primeira vitória da marca na Fórmula Indy. Na década de 1930, as “Flechas de Prata” da Mercedes-Benz se consagraram nas provas de Grand-Prix, que dariam origem em 1950 à atual Fórmula 1, onde a marca coleciona vitórias em provas e campeonatos.
Para a Mercedes-Benz, a atuação nas corridas sempre foi um laboratório prático de desenvolvimento para aplicação nos seus modelos de produção. Um dos melhores exemplos desse processo ocorreu com o 300 SL, vencedor em 1952 da Carrera Panamericana, no México, em Le Mans e no GP de Berna, na Suíça. O carro, célebre por suas formas aerodinâmicas e portas tipo “asas de gaivota” ganhou uma versão de rua em 1954 e serve de inspiração para o atual Mercedes SLS AMG, um dos mais exclusivos e revolucionários carros-esporte do mundo.
Campeonatos envolvendo versões de carros de produção também mereceram sempre a atenção da fábrica, com destaque para o disputadíssimo DTM – campeonato alemão de carros de turismo.
C 250 Turbo – desempenho com eficiência
Para a Mercedes-Benz, velocidade e desempenho dinâmico não são os únicos objetivos ao criar um automóvel. Nos dias de hoje, a eficiência no consumo de combustível e a redução das emissões têm tanta importância quanto proporcionar o máximo de conforto e confiabilidade que são tradicionais nos carros da marca.
O C 250 Turbo, lançado em maio de 2011 no Brasil, é um dos modelos de maior destaque da Classe C, a mais vendida pela Mercedes-Benz no mercado brasileiro. O carro é equipado com motor turbo com injeção direta de combustível com tecnologia BlueEfficiency, que permite redução no consumo de combustível e nas emissões de CO2 em relação à sua versão anterior.
O Mercedes-Benz C 250 Turbo oferece uma impressionante gama de sistemas de assistência capazes de alertar o motorista sobre situações de risco potencial, contribuindo decisivamente para evitar acidentes.
Classificação geral | |
---|---|
Nome | Pontos |
1. João Campos / Márcio Campos | 205 |
2. Marcelo Hahn | 171 |
3. Neto De Nigris | 163 |
4. Rodney Felício | 135 |
5. Arnaldo Diniz Filho | 115 |
6. Cesare Marrucci | 78 |
7. Peter Michael Gottschalk | 77 |
8. Beto Rossi | 54 |
9. Betão Fonseca | 45 |
10. Fábio Delamuta | 45 |