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Expedição PANGAEA, patrocinada pela Mercedes-Benz, percorre todos os oceanos e continentes levando mensagem de sustentabilidade


  • Em passagem pelo Brasil, Mike Horn ressalta projeto com veleiro sustentável que faz viagem de quatro anos ao redor do mundo
  • Projeto é apoiado pela Mercedes-Benz, maior patrocinadora da expedição
  • Barco foi construído no Brasil e encerra o projeto no rio Amazonas
  • Mais de 200 jovens de todo o mundo participam da expedição realizando projetos sociais e ambientais

Uma expedição com quatro anos de duração, iniciada em 2008, está levando jovens de todo o mundo num cruzeiro em torno do globo terrestre a bordo do veleiro PANGAEA. A iniciativa do explorador sul-africano Mike Horn, que teve passagem pelo Brasil em junho, tem o apoio da Mercedes-Benz e promove ações práticas no campo social e ambiental, realizadas em doze locais ao longo do percurso.

A palavra PANGAEA (pronuncia-se pangéa), denominação do antigo continente do qual derivaram todos os atuais, significa em grego "toda a terra". A ideia da expedição é reforçar a percepção da necessidade de proteger o único mundo que possuímos.

Do Polo Sul ao deserto de Gobi, do Amazonas à Antártida, do Mediterrâneo ao Himalaia, a expedição PANGAEA abrange todos os continentes e zonas climáticas, assim como todos os oceanos de nosso planeta. O projeto aborda tópicos como o aquecimento global, gerenciamento de dejetos e biodiversidade. A equipe de jovens exploradores é acompanhada por pedagogos, universidades e organizações internacionais, promovendo o respeito por nosso planeta e a proteção ambiental.

Barco foi feito em São Paulo

A viagem é feita a bordo de um veleiro especialmente concebido para a expedição, que leva o nome da mesma. O PANGAEA é um barco com 35 metros de comprimento com dois mastros e casco de alumínio, construído no Brasil, em favelas da cidade de São Paulo. Todo o projeto do barco visou a sustentabilidade, a começar pelo tratamento do casco, sem a utilização de tintas potencialmente nocivas ao meio-ambiente.

A energia elétrica do PANGEA é fornecida por painéis solares instalados nas velas e no convés, eliminando a necessidade de geradores movidos por motores a combustão. O barco pode ser considerado também uma eficiente instalação de reciclagem e tratamento de resíduos. Além de contar com alojamentos e ambientes de trabalho, o PANGAEA dispõe de um avançado centro de comunicações, por meio do qual os participantes da expedição podem relatar diariamente suas experiências para suas comunidades de origem.

Além de ter sido o palco da construção do PANGAEA, o Brasil é o cenário da conclusão do projeto. Em sua última fase, os participantes da expedição irão navegar pelo rio Amazonas e conhecer a riqueza e complexidade da maior bacia hidrográfica do mundo. Além de tomar contato com a diversidade da flora e fauna locais, eles irão realizar projetos sociais e ambientais junto às populações da região, divulgando seus resultados e experiências pessoais por todo o mundo.

Foco nas futuras gerações

Um dos focos da expedição PANGAEA é a formação de lideranças para o futuro com uma clara e determinada conscientização ambiental. Para isso, o projeto conta com o programa “Jovens Exploradores”, que recrutou e selecionou mais de 200 jovens de todo o mundo para participarem da viagem – quatro são brasileiros.

Com idade entre 15 e 20 anos, os membros das equipes passaram por uma seleção realizada em um encontro de dez dias, na Suíça, que levou em conta sua habilidade física e intelectual. Inspirados pelo lema pessoal de Mike Horn - "explorar - aprender - agir" - os jovens exploram a beleza da terra, aprendem como protegê-la e contribuem para salvar o ecossistema. Desta forma, preparam-se para serem embaixadores do planeta e líderes de opinião do amanhã, que contribuirão para salvar a terra alertando a nova geração e incentivando um estilo de vida consciente. Após seu retorno, eles motivam outros jovens em suas comunidades a viver e agir com mais respeito pelo planeta e a apoiar a proteção ambiental – já são mais de 6 milhões de pessoas envolvidas no projeto.

Patrocínio e afinidade

Para Anders Sundt Jensen, vice-presidente de comunicações da Mercedes-Benz Cars, "Mike Horn e a Mercedes-Benz compartilham uma motivação e quem tem objetivos ambiciosos não receia fugir do molde. Estamos investindo nosso conhecimento em muitas maneiras de preservar ativamente os recursos naturais da terra e proteger nosso meio-ambiente - afinal, temos apenas este planeta”, afirma. “A estratégia BlueEFFICIENCY é uma iniciativa holística da Mercedes-Benz que nos levou a desenvolver tecnologias pioneiras. Até o final de 2012, teremos mais de 140 modelos BlueEFFICIENCY disponíveis, que contribuirão para chegar a uma mobilidade livre de emissões."

O executivo reforça: "O navio da expedição chama-se PANGAEA – ‘toda a terra’. Isso reflete a essência da expedição. Estou convencido de que a expedição PANGAEA é um grande sucesso para todos os envolvidos - para Mike Horn e sua equipe, para os Jovens Exploradores, para nós e, esperamos, para o mundo inteiro."

O mentor

O projeto PANGAEA é uma iniciativa do explorador e visionário sul-africano Mike Horn. Ele descobriu sua paixão por expedições radicais há quase vinte anos e, desde então, realizou várias expedições aos cantos mais remotos da terra, algumas com duração de anos e outras em que esteve completamente só. Horn nasceu em 16 de julho de 1966 em Johanesburgo, África do Sul. Graduado em ciências do movimento humano, é casado e tem duas filhas.

Considerado um dos maiores aventureiros do mundo moderno, Horn escalou os picos de oito mil metros do Himalaia sem usar oxigênio e circunavegou o globo tanto através do Equador como dos círculos polares em expedições solitárias não motorizadas. Ele esquiou até o Polo Norte, caminhou até o Polo Sul, velejou em todos os mares e experimentou as condições mais extremas, do calor do deserto à falta de oxigênio em grandes altitudes.

Mike Horn resume sua determinação em uma frase: "o impossível só existe até que encontremos uma maneira de torná-lo possível". Suas aventuras lhe proporcionaram importantes prêmios internacionais e sua relevância foi reconhecida até mesmo pelo papa João Paulo II, que em 2000 o recebeu em audiência. Em 2001, ele recebeu o título de personalidade esportiva alternativa do ano e, em 2007, tornou-se membro do prestigioso grupo de atletas e esportistas da Laureus World Sports Academy. 

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